"Até na loucura é preciso ter um pouco de método."
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Phoebe
Love me tender,
Love me long,
Take me to your heart.
For it's there that i belong,
And we'll never part.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Bem, como dizia o comandante, doer, dói sempre. Só não dói depois de morto, porque a vida toda é um doer.
O ruim é quando fica dormente. E também não tem dor que não se acalme - e as mais das vezes se apaga. Aquilo que te mata hoje amanhã estará esquecido, e eu não sei se isso está certo ou está errado, porque acho que o certo era lembrar. Então o bom, o feliz se apagar com o ruim, me parece injusto, porque o bom sempre acontece menos e o mau dez vezes mais. O verdadeiro seria que desbotasse o mau e o bom ficasse nas suas cores vivas, chamando alegria.
[...]
Mas isso eu falo depois, numa hora emque doer menos ou não doer tanto.
Felizmente já faz tempo. Pensei que ia contar com raiva no reviver das coisas, mas errei. Doer se gasta. E raiva também, e até ódio.Aliás também se gasta a alegria, eu já não disse?
[...], nada volta mais, nem sequer as ondas do mar voltam; a água é outra em cada onda, a água da maré alta se embebe na areia onde se filtra, e a outra onda que vem é água nova, caída das nuvens da chuva. E as folhas do ano passado amarelaram, se esfarinharam, viraram terra, e estas folhas de hoje também são novas, feitas de uma seiva nova, chupada do chão molhado por chuvas novas. E os passarinhos são outros também, filhos e netos daqueles que faziam ninho e cantavam no ano passado, e assim também os peixes e os ratos da dispensa, e os pintos... tudo. Sem falar nas moscas, grilos e mosquitos. Tudo.
A história da raposa
[...], numa serra da Espanha, que caiu presa numa armadilha de ferro, como não conseguia se libertar, roeu a junta do osso, rasgou a pele e a carne até apartar, e por fim saiu livre - aleijada mas livre, deixando o pé na armadilha; e no outro dia o caçador só encontrou aquela pata sangrenta, presa nos dentes de aço.
[...]- doía, mas tinha que sarar. E ia sarando aos bocadinhos, às vezes eu já passava um dia inteiro sem me lembrar de nada.
[...]- doía, mas tinha que sarar. E ia sarando aos bocadinhos, às vezes eu já passava um dia inteiro sem me lembrar de nada.
- Então você está cansado da vida?
A gente conversava em voz baixa, nós dois debruçados para a água, vendo se o peixe mordia. Mas, àquela minha pergunta - cansado da vida? - ele se endireitou, com o sol no rosto e os olhos faiscando:
- Cansado da vida, não! Cansado desta vida!
E me envolveu toda com o olhar e com o sorriso e era como se me pegasse no colo:
- Menina, estou gostando tanto da vida, ultimamente, mas tanto que se soubesse de um lugar onde vendessem vida, eu ia trabalhar feito um louco só pra arranjar dinheiro e comprar mais vida!
Tive vontade de lhe cair nos braços na frente de todo o mundo. Mas eu, contudo, era ao contrário dele: de tão feliz, de tão feliz que me sentia, tinha era vontade de morrer logo, no medo que a felicidade se acabasse.
E o trem partiu e eu fiquei dando adeus da janela, chorando feito uma boba, e ele rindo e me acenando. Era a primeira vez em que nos separávamos e então fiquei me lembrando de quantas vezes ele já me vira chorar, eu que antes tinha fama de ser a moça que não chorava. Mas dizia Maria Milagre que atrás de cada olho a gente tem um saco de lágrimas e durante a vida tem que chorar aquela conta - eu estava dando vazão à minha - e depois que o saco esvazia a gente nunca mais chora.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Manual de sobrevivência
E agora? O que se dá quando todos os projetos falharam?
Como é que vai adiante em ruínas, com bolas de ferro nos pés, sonhos desfeitos, legados não cumpridos, ajudas não dadas?
Como é que se cresce de novo sem se sentir um grão de poeira, o sopro do nada, a ínfima gota de água, o último dos decentes?
Como é que se exerce uma honestidade quando se parece desonesto e cafajeste?
Como é que se mantém a coragem, a força, rapidez do raciocínio?
Como é que se confia no que se sente?
Como dar bolas a intuição, leveza, a fé incontestável?
Como é que medos que pareciam exorcizados voltam a rondar novamente? Criando uma névoa ao redor do espírito, dissipando lágrimas... excesso este de líquido que deixa meu barco sem equilíbrio num mar bravio. Perdi a quilha, a âncora?
Como é que se sai da sinuca de bico, das situações encurraladas, do alto do precipício, do pré-tombo, das surprezas desagradáveis, dos desencontros, da demora aflitiva?
Tenho a impressão sem molde de que esse estado é quase permanente, apesar de saber que toda tempestade é passageira, mas dilúvio também toma conta!
Tenho medo de desaprender o que sei e tudo que acredito.
Tenho medo de ficar no meio da rua, a mercê dos favores, a mercê indelicada dos ventos.
Tenho medo de um estado que só piora...
Apesar de saber no meu cantoda transitoriedade de tudo; que só se leva o abstrato, o extrato das experiênicas e conhecimento. Mas eu ainda tenho um corpo, eu ainda habito a Terra, tenho que sobreviver a algumas guerras e sofro de um infinito cansaço, parece que meu escudo perdeu a vitalidade...
Parece que pago por uma dívida que não tenho, a conta alta demais me foi apresentada, apesar de alguns dos meus erros, mas com toda a disposição dos acertos...
Se sou a incubência, a carta da vez, peço um pouco de trégua, pois o que já sou está em carne mais do que viva, e já é mais que bem vinda um pouco de suavidade....
Como é que vai adiante em ruínas, com bolas de ferro nos pés, sonhos desfeitos, legados não cumpridos, ajudas não dadas?
Como é que se cresce de novo sem se sentir um grão de poeira, o sopro do nada, a ínfima gota de água, o último dos decentes?
Como é que se exerce uma honestidade quando se parece desonesto e cafajeste?
Como é que se mantém a coragem, a força, rapidez do raciocínio?
Como é que se confia no que se sente?
Como dar bolas a intuição, leveza, a fé incontestável?
Como é que medos que pareciam exorcizados voltam a rondar novamente? Criando uma névoa ao redor do espírito, dissipando lágrimas... excesso este de líquido que deixa meu barco sem equilíbrio num mar bravio. Perdi a quilha, a âncora?
Como é que se sai da sinuca de bico, das situações encurraladas, do alto do precipício, do pré-tombo, das surprezas desagradáveis, dos desencontros, da demora aflitiva?
Tenho a impressão sem molde de que esse estado é quase permanente, apesar de saber que toda tempestade é passageira, mas dilúvio também toma conta!
Tenho medo de desaprender o que sei e tudo que acredito.
Tenho medo de ficar no meio da rua, a mercê dos favores, a mercê indelicada dos ventos.
Tenho medo de um estado que só piora...
Apesar de saber no meu cantoda transitoriedade de tudo; que só se leva o abstrato, o extrato das experiênicas e conhecimento. Mas eu ainda tenho um corpo, eu ainda habito a Terra, tenho que sobreviver a algumas guerras e sofro de um infinito cansaço, parece que meu escudo perdeu a vitalidade...
Parece que pago por uma dívida que não tenho, a conta alta demais me foi apresentada, apesar de alguns dos meus erros, mas com toda a disposição dos acertos...
Se sou a incubência, a carta da vez, peço um pouco de trégua, pois o que já sou está em carne mais do que viva, e já é mais que bem vinda um pouco de suavidade....
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Deixo que ela fale por mim.
"Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo convivendo com tantas perguntas que o tempo não respondeu e com a ausência de qualquer garantia de que ele ainda responda. É me sentir confortável, mesmo entendendo que as respostas que tenho mudarão, como tantas já mudaram, e que também mudarei, como eu tanto já mudei.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo sentindo que cada vez mais eu sei cada vez menos, e não saber, ao contrário do que já acreditei, pode nos fazer vislumbrar uma liberdade incrível, às vezes. Tem saber que é nítida sabedoria, que fortalece, que faz clarear, mas tem saber que é apenas controle disfarçado, artifício do medo, armadilha da dona autosabotagem.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo percebendo que a minha vida não tem lá tanta semelhança com o enredo que eu imaginei para ela na maior parte da jornada e que nem por isso é menos preciosa. É me sentir confortável, cabendo sem esforço e com a fluidez que eu souber, na única história que me é disponível, que é feita de capítulos inéditos, e que não está concluída: esta que me foi ofertada e que, da forma que sei e não sei, eu vivo.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra, lugares da memória que eu adoraria inacessíveis, tristezas que não cicatrizaram, padrões que eu ainda não soube transformar, embora continue me empenhando para conseguir. É me sentir confortável, mesmo sentindo uma saudade imensa de uma pátria, aparentemente utópica, onde os seus cidadãos tenham ternura, respeito e bondade, suficientes, para ajudar uns aos outros na tecelagem da paz e no desenho do caminho.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. Estarmos na nossa própria pele não é fácil e essa percepção é capaz de nos humanizar o bastante para nos aproximarmos com o coração do entendimento do quanto também não seria fácil estarmos na pele de nenhum outro. Por maiores que sejam as diferenças, as singularidades de enredo, as particularidades de cenário, não nos enganemos: toda gente é bem parecida com toda gente. Toda gente é promessa de florescimento, anseia por amor, costuma ter um medo absurdo e se atrapalhar à beça nessa vida sem ensaio.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável o suficiente para cada vez mais encarar os desconfortos todos fugindo cada vez menos, sabendo que algumas coisas simplesmente são como são, e que eu não tenho nenhuma espécie de controle com relação ao que acontecerá comigo no tempo do parágrafo seguinte, da frase seguinte, da palavra seguinte. É me sentir confortável o suficiente para caminhar pela vida com um olhar que não envelhece, por mais que eu envelheça, e um coração corajoso, carregado de brotos de amor.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo sentindo que cada vez mais eu sei cada vez menos, e não saber, ao contrário do que já acreditei, pode nos fazer vislumbrar uma liberdade incrível, às vezes. Tem saber que é nítida sabedoria, que fortalece, que faz clarear, mas tem saber que é apenas controle disfarçado, artifício do medo, armadilha da dona autosabotagem.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo percebendo que a minha vida não tem lá tanta semelhança com o enredo que eu imaginei para ela na maior parte da jornada e que nem por isso é menos preciosa. É me sentir confortável, cabendo sem esforço e com a fluidez que eu souber, na única história que me é disponível, que é feita de capítulos inéditos, e que não está concluída: esta que me foi ofertada e que, da forma que sei e não sei, eu vivo.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra, lugares da memória que eu adoraria inacessíveis, tristezas que não cicatrizaram, padrões que eu ainda não soube transformar, embora continue me empenhando para conseguir. É me sentir confortável, mesmo sentindo uma saudade imensa de uma pátria, aparentemente utópica, onde os seus cidadãos tenham ternura, respeito e bondade, suficientes, para ajudar uns aos outros na tecelagem da paz e no desenho do caminho.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. Estarmos na nossa própria pele não é fácil e essa percepção é capaz de nos humanizar o bastante para nos aproximarmos com o coração do entendimento do quanto também não seria fácil estarmos na pele de nenhum outro. Por maiores que sejam as diferenças, as singularidades de enredo, as particularidades de cenário, não nos enganemos: toda gente é bem parecida com toda gente. Toda gente é promessa de florescimento, anseia por amor, costuma ter um medo absurdo e se atrapalhar à beça nessa vida sem ensaio.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável o suficiente para cada vez mais encarar os desconfortos todos fugindo cada vez menos, sabendo que algumas coisas simplesmente são como são, e que eu não tenho nenhuma espécie de controle com relação ao que acontecerá comigo no tempo do parágrafo seguinte, da frase seguinte, da palavra seguinte. É me sentir confortável o suficiente para caminhar pela vida com um olhar que não envelhece, por mais que eu envelheça, e um coração corajoso, carregado de brotos de amor.
O amor não correspondido capaz de mais nos ferir é o que a vida nos dedica e nem sempre retribuímos.
Chega uma hora em que ela cansa, com razão, de amar sozinha.
"
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Fobia das fobias
O ansioso tem direito a três fobias. Mais do que isso, é ambição e vira doença.
Eu mesmo é que determinei a medida para não depender de especialistas. Sofro por antecipação, o que me põe a ensaiar a cena para diminuir o sofrimento. Só que organizo eventos para os atos mais minúsculos, dobrando o martírio no fim das contas. Ao invés de sofrer na hora, sofro um dia inteiro pensando na hora que vou sofrer. O incômodo passageiro é um desconforto permanente. Banalidades do cotidiano geram desproporcional tremedeira. No intuito de preveni-las, eu me canso em hipóteses pessimistas, desculpas furadas e boicotes.
Carrego uma postura catastrófica. Sou dramático nas amenidades, sóbrio nas tragédias. Sinto o pânico no lugar errado e no momento errado. Serei tranquilo num deslizamento, numa enchente, num incêndio. Mas perderei a lisura ao não encontrar um livro em minha biblioteca. O fóbico não é o que usa uma lupa para ampliar o tamanho das coisas, mas fixa a lente com tamanha insistência que acaba queimando o que vê com o reflexo do sol.
Meus medos são modestos. Exótico é o Roberto Carlos, que somente executa curvas à direita ao volante (chegará sempre a Brasília).
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
O último recurso
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Do Encontro Marcado
"Há uma fresta em minha alma por onde a substância do que sou está sempre se escapando mas não vejo onde nem por quê. Depressa, não há tempo a perder. Também tenho o meu preço mas ninguém conseguirá me comprar, todo o dinheiro do mundo não basta, hei de fluir como um rio, dia e noite, nem que tenha de dormir de pé porque esta é a cama estreita que conduz ao reino dos céus."
Do encontro marcado
"De tudo ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interropido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro."
Fernando Sabino
sábado, 11 de setembro de 2010
Salgueiro chorão com lágrimas escorrendo
Por que você chora e fica gemendo?
Será por que ele lhe deixou um dia?
Será por que ficar aqui não mais podia?
Em seus galhos ele se balançava
E ainda espera a alegria que aquele balançar lhe dava?
Em sua sombra abrigo ele encontrou
Imagina que seu sorriso jamais se apagou
Salgueiro chorão, pare de chorar
Há algo que poderá lhe consolar
Acha que a morte para sempre os separou?
Mas em seu coração para sempre ficou"
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Ps:
"Amar não significa anular-se, desistir do eu, amoldar-se à idéia e semelhança do outro. Amar é entregar-se, é dádiva, ofertório, jamais um suicídio do ego. Isso diria eu à namorada, se namorada eu tivesse. Diria, também, que o amor exige um tantinho que seja de mistério, sedução, surpreza, encantamento, espanto, descoberta."
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Saudade de andar por aqui...
Um dia...
1. Sujar o pé de areia pra depois lavar na água
2. Esperar o vaga- lume piscar outra vez
3. Ouvir a onda mais distante por trás da mais próxima
4. Não esperar nada acontecer
5. Se chover, tomar chuva
6. Caminhar
7. Sentir o sabor do que comer
8. Ser gentil com qualquer pessoa
9. Barbear-se no final da tarde
10. Ao se deitar para dormir, dormir.
De vez em quando eu esqueço da felicidade que as pequenas coisas me proporcionam. Torno-me mecânica como a rotina. O toque do meu despertador não é mais minha trilha sonora, é um bipe chato, contínuo e sem vida que me deixa já irritada as 5 da manhã. Não sinto o sabor do café da manhã, pois o pensamento está no que farei durante o dia. Como minhas torradas com requeijão sem a consciencia do ato. O pior de tudo é a leitura mecânica. Passo os olhos pelas palavras, linhas, folhas... Leio, mas quando me dou conta... Não sei o que li. Trabalho alienadamente, não me encontro no fruto do meu suor.
Já teria virado poeira se não fosse meu kit de sobrevivência. A voz do Fernando Anitelli, da Carla Bruni, as músicas do Cordel do Fogo Encantado, dos Los Hermanos, as poesias do Arnaldo Antunes, do Fernando Pessoa... aah! quem me dera ser Alice... Comer biscoitos que me fariam crescer ou encolher! Enquanto não avisto um coelho apressado, fico viajando ao som de Yann Tiersen com síndrome de Amelie Poulain.
sábado, 24 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
:)
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
que o meu amor não será passageiro
Te amarei de Janeiro à Janeiro
Até o mundo acabar
quinta-feira, 10 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Os potes de requeijão do Fabrício
Eu me dei conta que tudo é exercício para estar acompanhado.
Arrumar a cama, por exemplo.
Há gente que coloca o cobertor fincado internamente nas bordas do colchão, revelando índole possessiva e ciumenta.
Há gente que deixa o cobertor solto, mostrando desapego e sociabilidade.
Há gente que nem ajeita, denunciando solidão e independência.
* Texto maravilhoso do Carpinejar. Sou do tipo que não arruma a cama.
http://carpinejar.blogspot.com/2010/06/potes-de-requeijao.html
Arrumar a cama, por exemplo.
Há gente que coloca o cobertor fincado internamente nas bordas do colchão, revelando índole possessiva e ciumenta.
Há gente que deixa o cobertor solto, mostrando desapego e sociabilidade.
Há gente que nem ajeita, denunciando solidão e independência.
* Texto maravilhoso do Carpinejar. Sou do tipo que não arruma a cama.
http://carpinejar.blogspot.com/2010/06/potes-de-requeijao.html
terça-feira, 8 de junho de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
A cor da vida dele. (do Helberto)
A cor de tudo e de todos
Brancos, negros e amarelos.
Seja lá como for
Se for pra falar de cor
Então, eu falo da mais bela.
A cor que está na pele dela
Da cor do pecado, ou será salvação?
É uma cor forte onde palpita o coração
A cor do amor é vermelha, mas o meu é moreno.
É uma cor que causa êxtase, parece veneno.
Não é só a cor
Mas também o amor
Que sinto por ela
E ela sente por mim
Pois a amo como nunca amei
E choro por ela, como nunca chorei.
Amor que nunca vi, eu sinto.
A cor que sempre quis, ser a minha.
A cor da minha vida, a cor do meu amor,
A cor do meu saber, do querer e do poder.
Gosto dessa cor, mais que de comida.
Pois ela faz parte e está grudada
Na melhor, na correta e na beleza.
Da minha vida.É ela e eu a quero demais
Sou feliz, sou humano, sou da paz.
Te amo demais e sei que também a mim
Então um beijo vida, minha linda.
Sua cor é minha preferida, pois tu és morena.
Minha felicidade plena, pois tu és
A COR DA MINHA VIDA!
*Poema que Helberto fez pra felizarda (namorada). Daqui a pouco posto mais poemas dele (belíssimos diga-se de passagem).
terça-feira, 25 de maio de 2010
Refúgio
Refúgio
terça-feira, 18 de maio de 2010
Ouvi essa música e lembrei:
Ainda que os homens me decepcionem, Deus nunca me abandona.
When you're down and troubled
and you need a helping hand
and nothing, ooh, nothing is going right.
Close your eyes and think of me
and soon I will be there
to brighten up even your darkest nights.
Ainda que os homens me decepcionem, Deus nunca me abandona.
You've Got A Friend
When you're down and troubled
and you need a helping hand
and nothing, ooh, nothing is going right.
Close your eyes and think of me
and soon I will be there
to brighten up even your darkest nights.
Hey, ain't it good to know that you've got a friend?
People can be so cold.
They'll hurt you and desert you.
Well they'll take your soul if you let them.
Oh yeah, but don't you let them.
People can be so cold.
They'll hurt you and desert you.
Well they'll take your soul if you let them.
Oh yeah, but don't you let them.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Do coração I
Que eu tenha o mundo e o mundo caiba em mim, mas não me deixe esquecer de Ti.
Que eu me encontre me perdendo aqui.
Que tal alguém me ache e se encoste em meu peito (fazendo em meu rosto um sorriso ligeiro).
Deus, deixa que eu tenha tudo que meu coração desejar, ou que eu perca tudo que eu conquistar, mas não deixa que meus pés caminhem pra longe de Ti.
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