sou quieta como folha de outono esquecida entre as páginas de um livro, sou definida e clara como o jarro com a bacia de ágata no canto do quarto - se tomada com cuidado, verto água límpida sobre as mãos para que se possa refrescar o rosto mas, se tocada por dedos bruscos num segundo me estilhaço em cacos, me esfarelo em poeira dourada.


.Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A cor da vida dele. (do Helberto)

A cor de tudo e de todos
Brancos, negros e amarelos.
Seja lá como for
Se for pra falar de cor
Então, eu falo da mais bela.
A cor que está na pele dela
Da cor do pecado, ou será salvação?
É uma cor forte onde palpita o coração
A cor do amor é vermelha, mas o meu é moreno.
É uma cor que causa êxtase, parece veneno.
Não é só a cor
Mas também o amor
Que sinto por ela
E ela sente por mim
Pois a amo como nunca amei
E choro por ela, como nunca chorei.
Amor que nunca vi, eu sinto.
A cor que sempre quis, ser a minha.
A cor da minha vida, a cor do meu amor,
A cor do meu saber, do querer e do poder.
Gosto dessa cor, mais que de comida.
Pois ela faz parte e está grudada
Na melhor, na correta e na beleza.
Da minha vida.É ela e eu a quero demais
Sou feliz, sou humano, sou da paz.
Te amo demais e sei que também a mim
Então um beijo vida, minha linda.
Sua cor é minha preferida, pois tu és morena.
Minha felicidade plena, pois tu és
A COR DA MINHA VIDA!
*Poema que Helberto fez pra felizarda (namorada). Daqui a pouco posto mais poemas dele (belíssimos diga-se de passagem).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Speak my tongue.