Eu me dei conta que tudo é exercício para estar acompanhado.
Arrumar a cama, por exemplo.
Há gente que coloca o cobertor fincado internamente nas bordas do colchão, revelando índole possessiva e ciumenta.
Há gente que deixa o cobertor solto, mostrando desapego e sociabilidade.
Há gente que nem ajeita, denunciando solidão e independência.
* Texto maravilhoso do Carpinejar. Sou do tipo que não arruma a cama.
http://carpinejar.blogspot.com/2010/06/potes-de-requeijao.html
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