Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério
A quatro mãos escrevemos o roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre no levamos
a sério.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
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